Rei dos Reis e Senhor dos Senhores
Sobre os Teus ombros puseram pesado manto de escarnio e entristeceste.
Na cabeça Te cravaram
os espinhos duma coroa
donde escorria
o sangue do Teu sangue
e empalideceste.
Trinta e nove vezes o império dilacerou Teu corpo
três vezes santo e choraste.
Seculos e seculos de pecado nosso
Te separou do Céu e perdoaste.
A hora nona
Tua imortalidade ficou suspensa
pois morreste.
Mas subiste
despojado translucido glorioso
carregando apenas
nas mãos feridas
um ficheiro de nomes
que nunca mais acaba
para apresentar ao Pai.
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